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confissoesdecorno

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Julia e Gabriel, 18 e 29 anos, respectivamente. Era uma manhã ensolarada quando Júlia acordou com uma ideia provocante na cabeça. Ela se virou para Gabriel, que ainda despertava ao seu lado, e, com um sorriso travesso, pegou uma bala de hortelã do criado-mudo. Sem dizer uma palavra, colocou a bala entre os lábios dele, inclinando-se devagar para um beijo suave e úmido. — Hoje essa bala não sai da sua boca sem que eu tire — sussurrou ela, seus olhos brilhando de malícia. Gabriel sorriu, já entendendo o jogo. O gosto refrescante da bala misturava-se ao calor da língua de Júlia, e a sensação era ao mesmo tempo viciante e sensual. O beijo começou lento, mas logo se aprofundou, os lábios se moldando, as línguas deslizando uma na outra, enquanto a bala ia de um lado para o outro, trocando de dono a cada nova investida. O dia começou, mas Júlia não deixava que Gabriel esquecesse sua promessa. No café da manhã, quando ele tentou tomar um gole de café, ela segurou seu rosto e o puxou para um beijo faminto, roubando a bala de volta. Na saída de casa, no elevador, em cada momento oportuno, ela encontrava um jeito de invadir a boca dele e reivindicar aquele pequeno doce como se fosse o mais precioso tesouro. No carro, enquanto Gabriel dirigia, Júlia inclinou-se e sussurrou no ouvido dele: — Está ficando quente, não é? Sem esperar resposta, passou a língua devagar pela lateral dos lábios dele, provocando um arrepio imediato. E então o beijou de novo, profunda e lentamente, fazendo a bala deslizar para a sua boca mais uma vez. Gabriel prendeu a respiração, sentindo-se deliciosamente provocado pelo jogo intenso e inesperado. Ao longo do dia, o sabor da bala se misturava com o gosto natural de seus beijos, tornando cada troca ainda mais excitante. Em um momento, Júlia montou no colo dele, segurando firme seu rosto enquanto tomava mais um beijo profundo e pegajoso. A respiração deles se acelerava, o desejo crescia, e logo a brincadeira deixou de ser apenas sobre uma bala – era sobre o prazer de prolongar aquele contato, de sentir os corpos esquentando a cada nova investida. Quando finalmente a noite caiu e eles voltaram para casa, a bala já não existia mais, dissolvida entre tantas trocas quentes e molhadas. Mas o desejo que se acumulou ao longo do dia não se dissipou. Júlia empurrou Gabriel contra a parede assim que a porta se fechou, mordiscando seus lábios antes de finalmente sussurrar: — Acho que preciso de outra bala... ou talvez de algo ainda mais doce. Sem esperar resposta, ela tomou seus lábios de novo, dessa vez sem qualquer intenção de parar tão cedo.